Servidores das forças de segurança de Minas Gerais realizarão um protesto nesta terça-feira (30/4), na Cidade Administrativa, contra o governo de Romeu Zema (Novo), que apresentou dois Projetos de Lei (PL) para aumentar as taxas de contribuição dos funcionários públicos civis e militares aos fundos da previdência.
"O governo não está aumentando sua porcentagem de 1,6%, mas, em compensação, está aumentando o valor pago pelo servidor. Um servidor que tenha cônjuge e filhos agora precisa arcar com muito mais, afetando drasticamente o orçamento familiar", disse Marcelo Horta, presidente do Sindicato dos Escrivães da Polícia de Minas Gerais (Sindep-MG).O PL 2.239/24, sobre o Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPMS), propõe um ajuste nas taxas de desconto aplicadas a policiais e bombeiros, com um aumento de 10,5% para 13,5%. Já o PL 2.238/24, sobre o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), aumenta o piso e o teto da contribuição dos funcionários em 81,7%.
Atualmente, o Ipsemg tem 825 mil beneficiários em todo o estado, enquanto o IPSM possui 97 mil. A previsão é de que o estado aumente em R$ 700 milhões a arrecadação do Ipsemg, cujo déficit projetado é de R$ 200 milhões para 2024.