Internacional ajuda
Ajuda internacional ao Sul ganha força
Governos, organizações multilaterais, empresas e brasileiros no exterior se juntaram no esforço para mitigar o sofrimento das vítimas da maior tragédia ambienta
19/05/2024 07h26
Por: Carlos ball Fonte: em

Chama a atenção a mobilização internacional para a tragédia no Rio Grande do Sul. Governos, organizações multilaterais, empresas e brasileiros no exterior se juntaram no esforço para mitigar o sofrimento das vítimas da maior tragédia ambiental ocorrida no estado. Uma das iniciativas, por exemplo, foi anunciada pela embaixada dos Estados Unidos. A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) anunciou o repasse de mais R$ 260 mil para o socorro às vítimas. A ajuda norte-americana ao Sul já passa de R$ 1 milhão.

Empresas como a Boeing e a Latam também estão engajadas. Na sexta-feira, um avião proveniente de Portugal trouxe 300 quilos de doações da comunidade brasileira no país europeu.


A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, tem acompanhado in loco o acolhimento e a assistência às vítimas das enchentes. A entidade oferece auxílio financeiro, assistência psicossocial e distribuição de itens essenciais nos locais atingidos. A entidade abriu um canal na qual é possível fazer doação mensal ou única para os gaúchos. O mundo está solidário ao Sul, independentemente da exploração eleitoreira que se mostra latente na tragédia.


• Apelo antigo “Eu tenho pedido aos ministros também para aliviar a burocracia. A gente sabe que tem a disponibilidade de recursos, a boa vontade, mas é importante ter uma força-tarefa para vencer a burocracia”, dizia o governador gaúcho Eduardo Leite em setembro de 2023, após a passagem de um ciclone extratropical no estado. “Porque são dados, planilhas, planos de trabalho, tudo o mais, que, se a gente deixar, a burocracia nos consome. E a vida das pessoas continua aqui sendo afetada, sem ter a ponte, sem ter a estrada, sem ter a casa, sem ter a reestruturação do posto de saúde”, continuou.

• Menos burocracia Ante o desastre de proporções bíblicas que se abateu sobre o estado nas últimas semanas, espera-se que esse apelo seja levado em conta. A situação vulnerável dos municípios e a força dos eventos climáticos impõem uma nova resposta do poder público para as emergências ambientais. De nada adiantarão ministérios extraordinários ou autoridades climáticas se poderes públicos e sociedade não se organizarem para prevenir e/ou mitigar as consequências de catástrofes como a que ocorre no Rio Grande do Sul.