Cerca de 20% do total, ou 2.075 pessoas que moram em casas improvisadas em Minas Gerais, são crianças de 0 a 14 anos. A maioria é formada por adultos e idosos de 30 a 69 anos — 6.003 pessoas (55,4%).

???? Domicílios improvisados são locais que os entrevistados apontaram como sendo sua moradia, mas que não foram projetados para tanto, como estruturas comerciais degradadas ou inacabadas, calçadas, viadutos, cavernas e outros abrigos naturais ou veículos.

Minas Gerais concentra 6,75% dos mais de 160 mil brasileiros que vivem nessa situação. O estado fica atrás de São Paulo (42.066) e Bahia (13.654).

As tendas e barracas são as moradias improvisadas mais comuns em Minas Gerais, abrigando 4.235 pessoas, sendo 954 crianças. Depois, vem as pessoas que vivem em estabelecimentos em funcionamento (4.073).

⚠️ Os 4,2 mil vivendo em barracas não equivalem ao total de pessoas em situação de rua de Minas Gerais. Isso porque aquelas que não têm nenhum tipo de domicílio — sequer improvisado — não entram na conta.

Além disso, o Censo traz os seguintes dados de pessoas vivendo em domicílios improvisados:

• 132 moradores residem em veículos
• 457 vivem em estruturas improvisadas em logradouros públicos, excluindo tendas e barracas
• 770 pessoas morando em edifícios não residenciais degradados ou inacabados
• 1.162 em abrigos naturais ou estruturas improvisadas.
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