Após o afastamento preventivo dos agentes que atiraram contra carro de Juliana Leite Rangelnesta quarta (25/12), os autores reconheceram que dispararam no veículo da jovem de 26 anos em depoimento. De acordo com o portal g1, o superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, comenta que os policiais alegaram que ouviram disparos vindo do carro, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.
A equipe de dois policiais rodoviários federais — um homem e uma mulher — costumava trabalhar em serviço administrativo. Eles assumiram o patrulhamento na escala de plantão de Natal. Os autores portavam dois fuzis e uma pistola automática, armas apreendidas para perícia.
Almada afirma que nada justifica o que aconteceu e que a abordagem ocorreu fora dos padrões de treinamento. Uma investigação rigorosa foi determinada pelo superintendente, que pediu para que a PF investigue o caso para unilateralidade, segundo o portal g1. Almada lamenta o ocorrido, pede desculpas à família de Juliana e dispõe a PRF às necessidades da família da vítima.
Juliana seguia para a casa de parentes em Niterói, onde passaria o Natal, quando o carro foi alvo de disparos. O caso ocorreu na Rodovia Washington Luís (BR-040) durante uma abordagem da PRF, na noite desta terça-feira (24/12). A jovem foi atingida na cabeça e está em estado gravíssimo.