Governo Zema muda discurso e diz que Minas irá aderir ao Propag, mas só em 2026

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), disse nesta quarta-feira (15) que o estado irá aderir ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados junto à União (Propag), mas que, devido aos vetos do presidente Lula (PT), a adesão não ocorrerá de forma imediata.

Também nesta quarta-feira, durante uma coletiva de imprensa realizada pela manhã, o governador Romeu Zema (Novo) afirmou que Minas não iria participar do programa caso os vetos de Lula não fossem derrubados pelo Congresso.

Simões afirmou que, na verdade, o que o governador quis dizer é que, neste ano, seria “melhor”, seguir no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do que ingressar no Propag.

“A gente tem certeza que o Propag é melhor, só que piorou com os vetos do presidente Lula a ponto do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul não terem sequer condições de entrar e piorou, também, para Minas Gerais”

— Mateus Simões.

Na avaliação dele, o projeto que saiu do Congresso é superior ao que foi sancionado pelo governo federal. “Essa adesão, ao invés de ser uma adesão corrida, agora no começo do ano, parece fazer mais sentido pagar o RRF ao longo de 2025 e aderir só no final do ano para pagar o Propag em 2026", explicou.