O empréstimo consignado para trabalhadores com carteira assinada começou a valer nesta sexta-feira (21).
O programa é uma aposta da equipe econômica do governo para reduzir o endividamento das famílias.
Segundo o governo federal, 47 milhões de trabalhadores, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) poderão ser beneficiados pela medida, que inclui empregados e trabalhadores domésticos.
A previsão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é de que os juros cobrados desse público caiam para menos da metade do que é cobrado atualmente, que está acima de 5% ao mês.
“Nós tomamos nota de que tem 86 bilhões de reais em empréstimos pessoais, com taxa superior a 5 % ao mês. Nosso foco, agora, e vamos pedir ao sindicato e as centrais fazer chegar a população que, quem tem carteira assinada, pode substituir este empréstimo, que está custando muito caro 5 ou 6% ao mês para as famílias, e pode usar o consignado privado para substituir esse empréstimo com um negociado com o sistema financeiro”, afirmou Haddad, na quinta-feira (20), após um almoço na sede do PT.