A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta quarta-feira (30) favorável à concessão de prisão domiciliar ao ex-presidente Fernando Collor de Mello.
A PGR atendeu ao pedido dos advogados, que alegam que o ex-presidente da República sofre de problemas de saúde, incluindo a doença de Parkinson.
A manifestação ocorreu após encaminhamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que cobrou, na terça-feira (29), que os advogados apresentem laudos de exames realizados por Collor entre 2019 e 2022, que indiquem diagnóstico ou tratamento para Doença de Parkinson.
O Supremo condenou Collor a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por entender que o ex-presidente recebeu R$ 20 milhões em propinas da antiga BR Distribuidora (atual Vibra Energia) entre 2010 e 2014.
Collor de Mello está preso desde 25 de abril, em uma cela especial, na Penitenciária Baldomero Cavalcante de Oliveira, em Maceió (AL).