Depois que vários portais apontaram inconsistências nas informações passadas por Laysa Peixoto, que se denomina a primeira mulher astronauta do Brasil, internautas começaram a brincar com a situação. Muitos apelidaram a jovem de ‘Astronauta de Taubaté', em referência famoso caso da grávida de Taubaté.

Nas últimas semanas, Laysa Peixoto, de 22 anos, ganhou as manchetes de todo o Brasil como a primeira brasileira a ir para o espaço. Isso porque, ela publicou nas redes sociais um texto dizendo que foi selecionada para se tornar astronauta de carreira e que iria atuar em voos espaciais.

No entanto, conforme checado pelo portal G1, há inconsistências nas informações divulgadas por Laysa:

• A Nasa informou que ela não está no grupo de astronautas em processo de formação;
• Laysa também não teria as qualificações mínimas para que pudesse participar das formações da agência espacial americana;
• A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também negou ao G1 que a jovem teria vinculo com a instituição. Laysa deixou a universidade após não se matricular para o segundo período letivo de 2023 do curso de física;
• A empresa pela qual Laysa teria sido selecionada para fazer a viagem espacial, Titans Space, não tem autorização da Administração Federal da Aviação (FAA, da sigla em inglês) para voos espaciais;
• Ainda, nas missões marcadas pela empresa para 2029 - que é a viagem que ela ia participar - o nome de Laysa não consta na equipe técnica de astronautas que integram o projeto.

O que diz Laysa?

Em nota, a assessoria de imprensa da Laysa informou que a jovem estudou na UFMG de 2021 a 2023, mas que, depois, foi transferida para a Manhattan College, em Nova York, nos Estados Unidos. Conforme a declaração, Laysa participou do programa NASA L’Space, aberto a jovens estudantes e profissionais da área, com objetivo de aprendizado de propostas tecnológicas para a NASA. Além disso, o texto diz que a jovem foi selecionada pela Titan Space para se tornar uma astronauta de carreira, atuando em voos espaciais tripulados para estações espaciais privadas e para futuras missões tripuladas a lua - mas que as informações do site não estão atualizadas.