Geral MUDAR ORIENTAÇÕES
Após morte de Juliana Marins, Itamaraty avalia mudar orientações para turistas de aventura
Publicitária tinha 26 anos, era de Niterói (RJ) e fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro
26/06/2025 06h23
Por: Ball da rádio Fonte: itatiaia

Após a publicitária Juliana Marins, de 26 anos, cair e morrer em uma trilha do vulcão no Monte Rinjani, na Indonésia, o Itamaraty avalia mudar orientações para turistas de aventura. A informação foi publicada pelo G1 nesta quarta-feira (25).

A pasta analisa esse caso e outros para revisar recomendações como quais itens levar ou quais critérios observar para contratar empresas.

Itatiaia entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores para confirmar a informação, mas o órgão limitou-se a dizer que presta assistência consular aos familiares, sobre a expedição de documentos — como o atestado consular de óbito —, e o custeio do traslado do corpo — que é feito pelos parentes.

O resgate

O corpo da brasileira foi resgatado em uma área remota, na manhã de terça-feira (24), e a família se manifestou nas redes sociais.

“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todsas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, disseram os parentes.

Juliana caiu em um penhasco na sexta-feira (20) e foi deixada sem apoio pelo guia. Outros turistas viram o que aconteceu e comunicaram à família dela, que buscaram, desde então, apoio para resgatá-la.

Quem era Juliana Marins

Juliana Marins era natural de Niterói (RJ) e fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro quando sofreu o acidente no vulcão Rinjani. Após a queda, ela conseguia apenas mover os braços e olhar para cima.

Sem comida, sem água e com frio

De acordo com imagens de outros turistas, dificilmente, a brasileira teve acesso à comida e a água neste período. Ela também usava roupas leves, que não a protegem do frio que faz na região durante a noite.

Turistas comunicaram o que aconteceu à família

A família foi comunicada por turistas que a viram horas depois e enviaram a localização exata, fotos e vídeos, incluindo imagens de drone, pelas redes sociais.

Desde que a notícia viralizou, os brasileiros fazeram mutirão para cobrar das autoridades da Indonésia uma ação rápida para salvar Juliana Marins. A pressão em redes sociais ajudou a tirar ações de resgate do papel.