Michael Schumacher vive há mais de dez anos, desde gravíssimo acidente de esqui em 29 de dezembro de 2013, em condições pouco conhecidas e relatadas somente por pessoas próximas. O site argentino La Gaceta divulgou nesse sábado (5) um material no qual aborda a forma como o histórico piloto alemão vive, com nenhuma aparição pública e baseado no hermetismo.
A discrição que vive Schumacher é uma condição estabelecida pela família para que o ex-piloto siga a vida como pode. Recentemente, descobriu-se que uma forma de a família manter contato com o ícone da Fórmula 1 é a movimentação dos olhos.
A informação foi publicada na sexta-feira (5) por La 100 Radios, em reportagem citando Elisabetta Gregoraci, ex-esposa de Flavio Briatore, ex-chefe da de equipe das escuderias Benetton e Renault. Segundo o jornalista alemão Felix Gorner, Schumacher não consegue expressar ideias oralmente e tem as funções motoras muito deterioradas.
Sem aparições públicas desde o acidente, Schumacher vive sob total discrição e cuidados intensos por 24 horas, com uma equipe de até 15 pessoas ao redor, informou a mídia alemã em 2023, nos dez anos do acidente.
Outro ponto citado é de que, em dado momento, Schumacher foi colocado em uma Mercedes com sons de pista em uma disputa de Fórmula 1. Isso seria importante, por exemplo, para estimular o cérebro do histórico piloto com sons familiares.
A esposa do piloto, Corinna Schumacher, já afirmou em documentário que o marido atualmente é “diferente, mas está aqui”. As visitas a Michael Schumacher são rigorosamente guardadas a pessoas bem próximas ao alemão.
O piloto de 56 anos correu na Fórmula 1 de 1991 a 2006 e de 2010 a 2012 e é tido como um dos melhores da história. Ele defendeu Jordan, Benetton, Ferrari e Mercedes ao longo da carreira.
Foram sete títulos mundiais (cinco pela Ferrari e duas pela Benetton), com 91 vitórias e 155 pódios na F1.