O Cruzeiro cumpriu as ‘metas’ que estipulou para esta janela de transferências. No inicio do mês passado, o técnico Leonardo Jardim revelou que o clube tinha como planos buscar dois atacantes de beirada, o que acabou acontecendo com as chegadas de Luis Sinisterra, ex-Bournemoth-ING, e Keny Arroyo, que estava no Besiktas-TUR.
Desde a abertura da janela, em 2 de julho, o Cruzeiro deixou claro o desejo contratar dois atacantes de beirada. Porém, para além da posição, o técnico Leonardo Jardim já havia revelado o descontentamento por não contar no elenco com um atleta arisco, que quebra linhas e se destaca em jogadas individuais.
“O perfil que precisamos para jogos mais baixos são jogadores com capacidade de jogar em espaços curtos. São jogadores com um drible melhor. Estamos buscando, mas como disse, não é fácil. Existem alguns, mas são muito caros”, disse o técnico em 30 de julho.
Os dois novos reforços do Cruzeiro para as extremidades do ataque tem as características citadas por Jardim. Para deixar o elenco ainda mais variado, a diretoria acertou com um destro que joga pela esquerda, o Sinisterra, e um canhoto que atua pra direita, o jovem Keny Arroyo.
No último mês, o Cruzeiro acelerou a busca por um lateral-direito após a lesão de Fagner, que fraturou a fíbula da perna direita em forte entrada de William Pottker, do CRB, em 3 de agosto. Ele passou por exames médicos, que atestaram uma previsão de recuperação de cinco semanas.
Apenas com William para o setor, o Cruzeiro recorreu ao mercado e contratou o lateral-direito Kauã Moraes. O jovem, de 19 anos, foi contratado não apenas para ser uma opção na posição, como uma possibilidade de lucrar em uma venda futura. Para acertar com o defensor, a diretoria celeste pagou a multa de R$ 10 milhões.
No caso de Ryan Guilherme, o Cruzeiro acertou a contratação pensando ser uma ‘oportunidade de mercado’. A Itatiaia apurou que o clube comprou 80% dos direitos econômicos do volante junto ao Fortaleza por um milhão de euros (cerca de R$ 6,3 milhões).