Polícia Tristeza
Velório de sargento da PM morto após ser baleado acontece nesta terça-feira
Família autorizou a doação dos órgãos do Sargento. Ele será enterrado com honras militares
09/01/2024 07h43
Por: Carlos ball Fonte: em

O velório do Sargento Roger Dias, que teve a morte cerebral confirmada no domingo (7) após ser baleado na cabeça durante uma perseguição no bairro Novo Aarão Reis, região Norte de Belo Horizonte, na última sexta-feira (5), acontece nesta terça-feira (9), no cemitério Bosque da Esperança. Ele será enterrado com honras militares, A cerimônia está prevista para começar às 13h. O sepultamento será às 17h.

Após a confirmação da morte cerebral, a esposa do sargento, Ana Clara, confirmou que autorizou aos médicos do Hospital João XXIII, onde ele estava internado, a doação dos órgãos.

O Sargento Dias, como é chamado, completou dez anos de Polícia Militar no último sábado. O militar de 29 anos entrou para a corporação em 2014 e atuava no 13º Batalhão de Belo Horizonte. Ele era casado e possuía uma filha de apenas cinco meses.

Quem são os suspeitos?

Os suspeitos do crime são Welbert de Souza Fagundes, de 25 anos, que estava foragido da Justiça por não retornar para o presídio durante a “saidinha” de Natal, e Geovanni Faria de Carvalho, de 33 anos, que estava em condicional após passar grande parte de 2023 preso.

Segundo informações da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG), Welbert estava preso no presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, desde 24 de agosto de 2023. De acordo com informações da Polícia Militar, ele teve o benefício da saidinha concedido em dezembro e deveria ter retornado ao presídio no dia 23 de dezembro. Ele era considerado foragido da Justiça.

Ainda de acordo com a PM, o suspeito tinha 18 passagens policiais por crimes como roubo, tráfico de drogas, falsidade ideológica e agressão.

Já o comparsa de Welbert, Geovanni Faria de Carvalho, de 33 anos, também estava preso no mesmo presídio, entre março e setembro de 2023, quando recebeu um alvará de soltura concedido pela polícia. Segundo consta na Sejusp, ele já esteve em diversas unidades prisionais do estado desde março de 2016. A PM informou que ele possui quinze registros policiais, sendo duas por homicídio.