Assim como na última eleição presidencial, Minas Gerais deve ser o centro do embate dos grandes partidos nos pleitos municipais deste ano. Já no início do ano, as principais legendas nacionais traçam os projetos para conseguir o maior número de prefeituras possível. Ontem, o PSD filiou a prefeita de Lavras e chegou a 98 cidades no estado.
Presidente do diretório mineiro do partido, o deputado estadual Cássio Soares disse à coluna que o objetivo é chegar a duas centenas de municípios e ainda manter o comando da capital, hoje sob a batuta de Fuad Noman.
“Vamos trabalhar para eleger mais de 200 prefeitos, não só com novas filiações, mas com a montagem de novas comissões nos mais de 500 municípios onde o partido está presente. Kassab (Gilberto, presidente nacional da legenda) tem nos dado toda a liberdade de atuar no estado com o Rodrigo Pacheco e o Alexandre Silveira e temos também o foco de manter a capital”, disse.
O embate entre PT e PL também deve ser tônica das eleições municipais em Minas. Presidente do PT no estado, o deputado estadual Cristiano Silveira diz que um dos focos da legenda é manter as prefeituras de Juiz de Fora e Contagem, maiores cidades sob domínio do partido no estado, além de atuar na maior quantidade possível de cidades: “Nossa ideia é atuar nas mais de 700 cidades onde o PT está organizado, tendo um candidato próprio, ou tentando um vice ou apoiando uma candidatura progressista, fortalecendo esses atores para deter o bolsonarismo”.
O presidente do PL mineiro, deputado federal Domingos Sávio, afirmou à coluna que a atuação do partido também terá como objetivo frear a legenda antagonista ideológica: “Vamos estruturar e reforçar onde já estamos presentes no estado. O PL hoje é a principal oposição ao PT e à esquerda que comanda o Brasil e tenta implantar a ideologia socialista e comunista Queremos ter Bolsonaro bem atuante nas campanhas e temos consciência que Minas é decisivo para o futuro do Brasil, cada prefeitura que o PT ganhar é um sinal que estão se fortalecendo para 2026”.