Há pouco mais de um mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fazia sua primeira agenda oficial em Minas Gerais em seu terceiro mandato.
Durante o evento no Centro de Belo Horizonte, o petista se reuniu com os ministros, o governador Romeu Zema (Novo) e o presidente Fuad Noman (PSD) para uma série de anúncios de investimentos sob a proteção do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Voltado ao calendário, as promessas que mais avançam nos processos burocráticos estão relacionadas a intervenções na capital e entorno: a revitalização de um parque na área do Aeroporto Carlos Prates e a duplicação da BR-381 de BH a Caeté.
Na quarta feira (3/6), Fuad participou de evento que simbolizou o início das obras do Parque Maria do Socorro Moreira, onde funciona o Aeroporto Carlos Prates. A área corresponde a 17% do aeródromo total e foi oficialmente transferida para o município no dia 8 de fevereiro após anúncio da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, na capital.
O anúncio da ministra encerra uma parte da novela relacionada ao aeroporto, datada do início do ano passado após o acidente aéreo próximo ao terminal. Desde então, a prefeitura tenta a cessão da área junto ao governo federal, o que só foi formalizado para o pequeno trecho onde o parque será revitalizado.
Os outros 83% das terras serão decididos por um grupo de trabalho formado pelo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) e também pactuado pelos executivos da capital e federal no dia 8 de fevereiro, em BH.
As reuniões acontecerão nos próximos seis meses, período que define quando deverá ser apresentada uma proposta que, nos planos da nossa prefeitura, inclua a construção de um novo bairro com unidades de saúde e escolares.
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, as obras de revitalização do parque serão divididas em três áreas e serão concluídas em um ano. A primeira parte deve ser despachada prontamente e inclui campo de futebol, quadras, vestiários e banheiros. A segunda será pista de skate, teatro de areia, estacionamentos e casa de barcos. A parte 3 haverá zonas verdes e um percurso pedestre. Todo o conjunto de intervenções custa R$ 2 milhões e será realizado pela Subsecretaria de Zeladoria Urbana (Suzurb).
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