Nesta semana, o Pastor Lucinho, da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, viralizou nas redes sociais ao dizer durante uma pregação que já teria dado um beijo na boca da própria filha, Emily Barroso Bichara, quando ela era criança. Esta foi apenas uma das muitas polêmicas que o pregador acumula ao longo de sua trajetória profissional.
Lúcio Barreto Jr., mais conhecido como Lucinho, nasceu em 1971 em Belo Horizonte e, desde criança, pregava para suas irmãs mais novas dizendo que um dia seria pastor. Atualmente, é pastor na Igreja Batista da Lagoinha, tem cerca de 40 livros publicados e é conhecido por seu trabalho com a juventude – da qual tenta fazer parte a partir da linguagem, das roupas e do uso das redes sociais. Não à toa, se autointitula “uma das referências atuais da juventude brasileira”.
Para muitos, ele é considerado uma celebridade evangélica e muitas de suas pregações têm ingressos esgotados. Responsável por evangelizar jovens na Igreja da Lagoinha, ele se define como um “Louco por Jesus”, uma versão religiosa do “vida loka”, e faz dessa definição tanto um slogan de suas pregações como um estilo de vida.
A primeira vez que Lucinho chamou a atenção do público foi em 2012, quando começou a circular uma foto dele “cheirando” a Bíblia como se fosse uma droga. O intuito da divulgação foi chamar jovens para o culto “Quarta Louca por Jesus” em Vila Velha (ES), mostrando que “a Bíblia dá mais prazer do que qualquer droga”.
Na época, a imagem foi compartilhada com trocadilhos como “carreira gospel” e “ao pó voltarás”, e foi muito criticada por fieis que entenderam que a imagem associava o Evangelho ao vício ou às drogas. O pastor tentou explicar que o objetivo era alcançar os que estão longe da Igreja, não os que já são cristãos, afirmando ainda que “se não for radical, não toca o jovem”.
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