O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu nessa quinta-feira (2/5) soltar o ex-chefe de gabinete do ex-presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Lucas José Dib, que estava preso desde 18 de abril acusado de estupro e cárcere privado.
O Instituto Médico Legal (IML) apresentou laudos que confirmam os relatos da vítima. O caso ocorreu no dia 3 de abril no Rio de Janeiro.
A vítima, uma turista que mora em São Paulo e estava de férias no Rio de Janeiro, deu "match" com Dib em um aplicativo de relacionamento. Segundo ela, eles saíram em bares do bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio, e depois foram para o apartamento do homem no mesmo bairro.
Lá, ela diz que foi ameaçada de morte, violentada sexualmente, drogada para que não pudesse dormir e ficou em cárcere privado por 18 horas. Os gritos de socorro da vítima eram abafados por um equipamento de DJ que tocava música em volume alto.
Antes de ir ao encontro, ela havia compartilhado sua localização com um amigo que, após o sumiço, foi procurá-la.
Além de ter trabalhado no BDMG, Dib tentou se eleger vereador em Marília, interior de São Paulo em 2012. Filiado ao PMDB à época, ele recebeu 116 votos.
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