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Lula defende ‘impostozinho’ para carne chique e isenção para carne que o povo consome

Presidente propõe isenção para carnes populares, enquanto cortes de luxo devem ser taxados

03/07/2024 às 07h28
Por: Ball da rádio Fonte: jpagora
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Lula defende ‘impostozinho’ para carne chique e isenção para carne que o povo consome

Nesta terça-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a inclusão de carnes com alíquota zero na cesta básica nacional de alimentos. A proposta, entretanto, sugere isenção apenas para os tipos de carne mais consumidos pela população. Para os cortes de primeira qualidade, Lula argumentou que “o cara que consome pode pagar um impostozinho”.

A proposta de regulamentação da reforma tributária, que deve ser finalizada nesta quarta-feira (3), inclui a lista de itens que devem contar com a isenção tributária. A expectativa é que o tema seja votado na Câmara dos Deputados na próxima semana.

“Eu acho que a gente precisa colocar a carne na cesta básica, sim, sem que haja imposto. Você pode separar a carne, você pode selecionar a carne. Se você vai comprar uma coisa importada, chique, tem que pagar imposto. Eu estou falando é do povo brasileiro, ou seja, o povo mais humilde, trabalhador, da classe média baixa”, afirmou o presidente em entrevista à rádio Sociedade, de Salvador (BA).

Lula destacou a necessidade de diferenciar os tipos de carne. “Você tem vários tipos de carne. Tem carne chique, de primeiríssima qualidade, que o cara que consome pode pagar um impostozinho. Agora, você tem outro tipo de carne, que é a carne que o povo consome. Frango, por exemplo, não precisa ter imposto. Frango faz parte do dia a dia do povo brasileiro, ovo faz parte do dia a dia. Uma carne, sabe, um músculo, um acém, coxão mole. Tudo isso pode ser evitado”, citou.

O presidente revelou que já discutiu o assunto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, e autoridades do Tesouro Nacional. No entanto, ele reconheceu a dificuldade de aprovação da medida no Congresso Nacional. “É possível fazer isso? Não sei, porque nós temos 513 deputados. São 513 cabeças e depois mais 81 senadores. E você tem a proposta do governo que não é irrevogável, ela pode mudar. Eu acho que é uma sensibilidade da parte do pessoal que está trabalhando a política tributária, se não for para toda a carne, para um tipo de carne sem imposto”, afirmou.

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