Das Gerais para o mundo – e a um passo de conquistar todos os paladares. No próximo dia 4, o estado poderá conquistar o inédito título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade para os “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal”. A avaliação será em Assunção, no Paraguai, às 16h30 (horário de Brasília), durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco (agência da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura). Na tarde desta quarta-feira (27/11), foram apresentadas, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, ações programadas para a capital e o interior caso a iniciativa tenha sucesso.
À frente da empreitada, está o governo de Minas, via Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). Segundo o titular da Secult, o secretário Leônidas Oliveira, as atividades integram um esforço coordenado para valorizar o Queijo Minas Artesanal e sua importância como símbolo da mineiridade, além de consolidar a relevância global dos territórios mineiros e suas tradições.
"Pela primeira vez no país, teremos o reconhecimento da Unesco para um patrimônio imaterial da cultura alimentar. O queijo, portanto, estará no mesmo patamar da baguete (pão) da França e do ceviche (prato típico), do Peru. Na América Latina, o produto será o terceiro a ter essa chancela", disse Leônidas Oliveira, com orgulho. Ele espera que, a exemplo do ocorrido com Conjunto Moderno da Pampulha, em 2016 (que se tornou Patrimônio Mundial e Paisagem Cultural da Humanidade), a nova iniciativa também seja aprovada "por aclamação" na sessão da Unesco.
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