O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (6) que o mundo não tolera autoritarismos e violência, e que o cinema transforma arte em resistência.
O discurso foi feito, pelas redes sociais, ao enaltecer a premiação de Fernanda Torres no Globo de Ouro como melhor atriz de drama, pelo filme “Ainda estou aqui”.
“O cinema e a cultura são ferramentas poderosas para manter vivas as histórias que moldam quem somos, transformando a memória em aprendizado e arte em resistência”, destacou ele.
Lula disse, ainda, que o filme, que narra o desaparecimento e morte do ex-deputado Rubens Paiva, reflete um passado de horrores que precisa ser lembrado para que “as novas gerações conheçam e as antigas nunca se esqueçam”.
Fernanda Torres protagonizou Eunice Paiva, viúva do ex-parlamentar, que foi levado de casa por militares e nunca mais foi visto.
“Ao reconhecer o trabalho de Fernanda Torres, o mundo também reconhece a importância de contarmos nossas histórias, não tolerando autoritarismos nem a violência. Que a força e a resiliência de Eunice Paiva, contadas neste grande filme, criem pontes e aproximem as novas gerações desse debate tão importante para a preservação da nossa jovem democracia. Precisamos estar sempre vigilantes e prontos para defendê-la”, emendou Lula.
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