O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi notificado oficialmente, nesta quarta-feira (19), sobre o prazo para apresentar defesa no processo que investiga o suposto plano de golpe de Estado, no fim de sua gestão, em 2022. Ele e mais 33 pessoas foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por participação na suposta trama golpista para mantê-lo no poder.
A intimação foi assinada por volta das 15h pelo próprio ex-presidente na sede do Partido Liberal, em Brasília. Agora, a defesa de Bolsonaro tem 15 dias para apresentar justificativas.
Também já foram notificados nomes como o general Augusto Heleno, ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Governo Bolsonaro, e o tenente-coronel Mauro Cid.
O conteúdo da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro perdeu sigilo nesta quarta-feira (19) por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A delação, além de abordar a suposta trama golpista do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu entorno mais próximo, trata também sobre o caso da venda das joias da Arábia Saudita nos Estados Unidos.
De acordo com o depoimento de Mauro Cid, o ex-presidente determinou a venda dos presentes de alto valor patrimonial recebidos durante uma visita na Arábia Saudita.
Bolsonaro teria recebido quatro entregas de dinheiro totalizando U$ 78 mil, conforme Cid:
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