O projeto de lei do governo Romeu Zema (Novo) que propõe revisão salarial de 5,26% para os profissionais da educação básica do Estado foi aprovado na tarde desta terça-feira (6), na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Todas as emendas da oposição foram derrotadas pela maioria dos deputados.
Sindicatos e oposição pressionaram o governo ao longo da tramitação do projeto. No entanto, todas as tentativas foram derrotadas.
No início da tramitação do projeto, a oposição tentou elevar o reajuste dos profissionais da educação de 5,26% para 6,27%, índice aprovado pelo governo federal como piso salarial da categoria.
A oposição e o deputado Sargento Rodrigues (PL) apresentaram emendas para tentar estender o reajuste de 5,26% para todas as dezoito categorias do funcionalismo público mineiro.
A oposição, em uma estratégia comandada pela deputada Beatriz Cerqueira (PT), também tentou emplacar a emenda para evitar que servidores da educação recebam um salário inferior ao salário mínimo. Cerqueira afirma que cerca de 60 mil profissionais se encontram nesta situação, sendo que quase 20 mil são profissionais da área da educação.
Todas essas emendas foram derrotadas pela base de Zema no Parlamento mineiro ao longo do andamento do projeto.
Na reunião da FFO, o presidente da comissão e relator, deputado Zé Guilherme (PP), apresentou um parecer mantendo a essência do texto enviado pelo governo e indicando a rejeição das emendas da oposição.
O líder do governo Zema na Assembleia, João Magalhães (MDB), o líder da maioria, Roberto Andrade (PRD), e o deputado Gustavo Valadares (Mobiliza) acompanharam o relator. Com isso, os deputados de oposição Beatriz Cerqueira e Hely Tarqüínio (PV), além do deputado da bancada do PL Sargento Rodrigues, foram derrotados na tentativa de incluir emendas no texto do governo.
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