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Parece ‘pegadinha’, diz vice-governador de Minas sobre dificuldades de adesão ao Propag

Governo de MG não quer entregar lista definitva para federalização sem que BNDES faça avaliação dos bens

05/06/2025 às 07h11
Por: Ball da rádio Fonte: itatiaia
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Parece ‘pegadinha’, diz vice-governador de Minas sobre dificuldades de adesão ao Propag

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, afirmou, em entrevista à Itatiaia, que o Governo de Minas parece estar sendo vítima de uma “pegadinha” por causa da dificuldade no processo de adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). “Fica parecendo que aquela pegadinha mesmo, de dizer assim, eu vou te dar um desconto de 4% no juro, mas você vai ter que primeiro aprovar lá em Minas. Aí lá em Minas você fala, mas eu não vou deixar você aprovar aqui em Minas não para você não poder pegar o desconto de 4%", disse.

Reunião no BNDES
Simões se reuniu, nesta quarta-feira (04), em Brasília, com o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa. Segundo ele, o representante do Banco Nacional de Desenvolvomento, afirmou que a instituição não conseguirá fazer a avaliação de todos os bens que o governo de Minas listou como elegíveis para federalização.

Tiro no escuro
“Os imóveis, a gente já está fazendo a avaliação, mas as empresas, o BNDES me disse que vai precisar de quase um ano para fazer a avaliação. Só que o prazo que o próprio Ministério da Fazenda me deu para apresentar os bens que eu vou federalizar acaba em outubro. Então, basicamente, o que eu tenho hoje é o seguinte, eu tenho que dizer para a União o que eu vou entregar e só vou ficar sabendo quanto vale essas coisas que eu entregues seis, sete meses depois de eu ter assumido o compromisso que é inadmissível para a gente”, explicou.

Sessão de terapia
Para o vice-governador, o governo federal precisa estar alinhado para garantir que a adesão dos estados ocorra sem problemas. “Então, eu preciso que o governo faça uma grande sessão de terapia, de encontro, de se consigo mesmo, traga os deputados do PT de Minas Gerais para participar dessa DR, discussão de relação, e a gente chegue em uma posição conjunta. Eu preciso de uma posição só do governo federal. O prazo que ele fica, se o banco dele consiga cumprir, o ativo que um ministro diz que aceita, o outro também diga que aceite da mesma forma, porque eu, no final das contas, tenho que negociar com a União”, afirmou Simões.

Reunião com Haddad
Os bens serão usados para abater a dívida de R$ 165 bilhões que Minas tem com a União. Estão na lista estatais como Cemig, Copasa e Codemig. Mais de 300 imóveis, dentre eles o Palácio das Artes e a Cidade Administrativa também estão entre os bens que podem ser cedidos. Simões deve se reunir com o minisitro da Fazenda, Fernando Haddad, para solicitar um decreto que permita a adesão ao Propag com uma lista provisória de bens até que o BNDES faça o valuation dos ativos mineiros.

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