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Presidente da Fiemg pede apoio a Lula contra dumping de empresas estrangeiras

Flávio Roscoe pediu ajuda para combater manobra de empresas estrangeiras; em entrevista exclusiva à Itatiaia, presidente da Fiemg detalhou reunião a portas fechadas

02/09/2025 às 08h20
Por: Ball da rádio Fonte: itatiaia
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Presidente da Fiemg pede apoio a Lula contra dumping de empresas estrangeiras

O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, se reuniu a portas fechadas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), para pedir medidas mais duras contra práticas desleais de comércio internacional que, segundo ele, têm prejudicado a indústria nacional.

“A própria prefeita está muito preocupada em função das indústrias, lá em Contagem mesmo, que estão sofrendo com a invasão dos produtos importados, que é uma derivada da guerra tarifária”, disse Roscoe em entrevista exclusiva à Itatiaia.

De acordo com o presidente da Fiemg, empresas estrangeiras, sobretudo chinesas, vêm adotando a prática conhecida como ‘dumping’, quando produtos são vendidos abaixo do custo de produção com o objetivo de eliminar a concorrência local.

“Depois de destruída a produção no mercado local, eles então sobem o preço para o preço normal ou até mesmo acima, porque quase conseguem o monopólio”, explicou. “O dumping não é uma medida de proteção comercial, é uma medida de combate ao comércio desleal, como combater contrabando ou pirataria, e é reconhecido no mercado internacional.”

Atualmente, segundo Roscoe, há 72 processos antidumping em andamento no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mas apenas um teve decisão provisória neste ano. “O que a gente está pedindo é que o governo federal seja mais célere na análise. O MDIC já contratou 13 profissionais para reforçar, mas ainda é necessário que haja uma ênfase do governo em publicar essas medidas”, afirmou.

Prática adotada na China

O setor mais atingido, conforme o dirigente, é o de siderurgia, mas não apenas. “A China é o país que mais pratica isso no mundo. Aço, têxteis, até mesmo refratários, como a magnesita localizada em Contagem, têm sofrido com essa concorrência desleal”, destacou.

Apesar de não ter estabelecido prazos, Lula, segundo Roscoe, demonstrou que dará atenção ao tema. “O presidente foi muito receptivo, entendeu claramente do que se trata e falou que ia fazer uma recomendação ao presidente Alckmin”, contou.

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