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Julgamento de Bolsonaro no STF repercute entre deputados mineiros na Assembleia

Parlamentares próximos do ex-presidente chegaram a compará-lo com Tiradentes e Jesus Cristo no Plenário desta terça-feira (2)

03/09/2025 às 08h15
Por: Ball da rádio Fonte: itatiaia
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Julgamento de Bolsonaro no STF repercute entre deputados mineiros na Assembleia

primeiro dia de julgamento do chamado “núcleo crucial” repercutiu entre os deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). No plenário desta terça-feira (2), parlamentares discursaram contra e a favor da ação penal movida no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, pela suposta tentativa de golpe de Estado após a derrota nas urnas em 2022.

O deputado Eduardo Azevedo (PL) comparou o ex-presidente a Tiradentes e Jesus Cristo, afirmando que “todos aqueles que se levantaram contra o sistema para fazer a diferença” foram “cruelmente perseguidos”.

Durante a sessão, o parlamentar — que é da mesma legenda de Bolsonaro — afirmou estar descrente na absolvição do ex-presidente e de seus aliados, alegando que a ação no Supremo teria caráter político. “Quando não conseguem ofuscar o brilho do ex-presidente e fazer com que ele esteja inapto a disputar as eleições, fazem de tudo para desgastar sua imagem e transformá-lo em um criminoso”, disse.

Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proferida em 2023. Mesmo que seja absolvido pelo Supremo, o ex-presidente não poderá disputar a próxima eleição, pois a condenação da Justiça Eleitoral é de caráter civil-eleitoral, decorrente de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante seu mandato à frente da Presidência da República.

Já o deputado Bruno Engler (PL), também aliado de Bolsonaro, classificou o julgamento do ex-presidente como um “circo” e uma “farsa”. O parlamentar ainda utilizou seu tempo de fala para criticar o relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes, a quem chamou de “agente político vestindo toga”. Como relator, Moraes foi o primeiro a discursar durante o julgamento, conforme o rito processual.

O deputado Caporezzo (PL) também discursou contra o ministro, comparando novamente o ex-presidente ao mineiro Tiradentes. No plenário, ele afirmou, sem citar diretamente o nome de Moraes, que o que passou a valer no país é “a vontade de um homem que está se afogando no próprio poder”.

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