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PM tem prisão preventiva decretada por não socorrer colega que morreu em BH

Militar é acusado de homicídio omissivo por não prestar socorro imediato ao policial da Rotam, morto a tiros na Pampulha, em BH. Advogado nega omissão

30/09/2024 às 06h35
Por: Carlos ball Fonte: em
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PM tem prisão preventiva decretada por não socorrer colega que morreu em BH

O cabo da Polícia Militar (PM) que presenciou o colega Rafael Delgado Will Nogueira ser morto a tiros em frente a uma casa de shows na região da Pampulha, em Belo Horizonte, passou por audiência de custódia neste domingo (29/9) e teve a prisão convertida para preventiva, sob a acusação de homicídio omissivo. As informações foram repassadas à TV Alterosa pelo advogado do PM.

O militar estava com Rafael no momento do crime e, segundo as investigações preliminares, não prestou assistência imediata ao colega após ele ser baleado em uma troca de tiros na rua. O crime aconteceu na madrugada desse sábado (28/9) nas proximidades da avenida Heráclito Mourão de Miranda e foi registrado por câmeras de segurança.O advogado do policial detido, Glauber Paiva, nega qualquer omissão de socorro. Segundo a defesa, o cabo, lotado em Lagoa Santa, na Grande BH, saiu do local “por receio à sua vida e integridade física”. Antes, no entanto, ele verificou que Rafael já não apresentava sinais vitais e ligou para o número de emergência, 190. Após se afastar inicialmente, o acusado ainda teria retornado à cena do crime mais tarde, o que, para a defesa, refuta a alegação de omissão de socorro.

Em conversa com a TV Alterosa, o advogado disse que os militares haviam passado a noite em uma boate na região da Pampulha antes do incidente. Depois, seguiram para outra casa de shows, porém o acusado não conseguiu esclarecer os motivos que culminaram na troca de tiros.

 

O corpo do cabo Rafael Delgado Will Nogueira, de 35 anos, foi velado por familiares e militares da Rotam, em motos e viaturas, até o cemitério de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A cerimônia, marcada pela comoção, reuniu familiares e companheiros de farda, mas, devido ao abalo emocional, ninguém aceitou gravar entrevistas no local.

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