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Empresário suspeito de matar entregador é solto 15 dias após ser preso

Luciano Farah já foi condenado a 21 anos e seis dias pela execução de um promotor do Ministério de Público de Minas Gerais

16/10/2024 às 06h34
Por: Carlos ball Fonte: em
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Empresário suspeito de matar entregador é solto 15 dias após ser preso

Quinze dias depois de ser preso pela morte de um entregador, em 27 de setembro, Luciano Farah foi solto na última sexta-feira (11/10). O empresário, também condenado pelo assassinato do promotor de Justiça Francisco Lins, em 2002, estava detido no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Conforme a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), Farah deixou o presídio após emissão de alvará pelo Judiciário. A liberdade foi concedida após recurso da defesa do empresário que alegou que o pedido de prisão não foi aceito por todos os desembargadores da turma que julgou o recurso.

mandado de prisão contra Farah foi expedido pela Vara do Tribunal do Júri de Contagem em 13 de setembro. Ele foi encontrado 14 dias depois, em um veículo de luxo, na MG-030, em Nova Lima, na Grande BH.

Segundo a denúncia do MPMG, dez dias antes do homicídio do promotor, em janeiro de 2002, Luciano Farah Nascimento havia cometido outro assassinato, em Contagem. A vítima foi atingida por pelo menos 16 tiros, segundo a Promotoria. 

"Após a realização de dois julgamentos pelo Tribunal do Júri e de sucessivos recursos, ele e o executor do crime tiveram a pena concretizada pelo TJMG, em 16 anos de reclusão. O MPMG, diante da pena fixada, provocou o Tribunal para que expedisse mandado de prisão, já que, desde a aprovação da lei popularmente conhecida como “Pacote Anticrime” - Lei 13.964/19, as condenações no Tribunal do Júri a pena igual ou superior a 15 anos devem ser imediatamente executadas", informou o órgão.

Luciano Farah também foi condenado a 21 anos e seis dias pela execução do promotor do Ministério de Público de Minas Gerais (MPMG) em 2002. Chico Lins, como era chamado por colegas e amigos, foi morto em razão das investigações que comandava para combater a adulteração de combustíveis em Belo Horizonte e na Região Metropolitana.

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