A Justiça Militar do Estado de São Paulo tornou réus 18 PMs por envolvimento na morte de Vinicius Gritzbach. Desses, 15 teriam atuado na segurança privada do delator do PCC e três por envolvimento direto na execução do delator do PCC. Os réus responderão por três crimes: prevaricação, promover e integrar organização criminosa armada e organização para a prática de violência armada.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) no dia 12 de maio. Com o recebimento da denúncia, tem início a ação penal.
No dia 16 de abril, a Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo concluiu o inquérito que trata do envolvimento de PMs na morte de Vinícius Gritzbach.
Os PMs que executaram Gritzbach já respondem na Justiça Comum pelo homicídio tanto de Vinícius quanto do motorista de aplicativo Celso Novais, que foi atingido pelos disparos de fuzil que mataram o delator do PCC, em novembro de 2024.
Vinícius Gritzbach foi executado em novembro do ano passado na saída do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, com tiros de fuzil. Ele é acusado de lavagem de dinheiro e de ter mandado matar duas pessoas do PCC.
Em março de 2024, ele fez um acordo de delação com o MPSP para atenuar sua pena, e havia citado agentes públicos. Já em outubro do ano passado, o MP encaminhou à Corregedoria da Polícia Civil trechos do documento, em que o delator denunciou policiais civis por extorsão.
Em 31 de outubro ele foi ouvido na corregedoria, oito dias antes de ser morto. Gritzbach também delatou um esquema de lavagem de dinheiro utilizado pelo PCC.
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