O senador Carlos Viana (Podemos), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, afirmou à Itatiaia que os prefeitos e vice-prefeitos brasileiros que estão “presos” em Tel Aviv, em Israel, devem ser levados, na manhã de segunda-feira (16), no horário local, até a fronteira com a Jordânia, onde serão recebidos pela embaixada brasileira.
“O acordo foi fechado neste domingo, e o governo de Israel se prontificou a fazer a escolta”, disse o senador à reportagem.
Segundo Viana, após a retirada das comitivas oficiais do país, o próximo passo será aproximar o Itamaraty e o Ministério das Relações Exteriores de Israel para viabilizar o retorno de outros brasileiros ao Brasil.
O senador criticou a política externa do governo do presidente Lula (PT) e a falta de proximidade entre Brasil e Israel. De acordo com ele, a ausência de um embaixador brasileiro em território israelense dificultou o avanço das negociações.
“A dificuldade é exatamente a posição da política externa brasileira de não ter um embaixador em Israel, de não manter diálogo. As relações estão esfriadas, e isso ocorre em um momento muito ruim”, afirmou.
Ainda segundo o senador, por enquanto, é pouco provável que o Brasil consiga enviar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), embora a situação continue sendo monitorada.
No sábado (14), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), entrou em contato por telefone com os prefeitos que estão em Israel, em meio ao conflito com o Irã.
A lista de autoridades brasileiras que estão no país inclui:
Mín. 12° Máx. 26°