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Lula defende presunção de inocência e diz esperar justiça no julgamento de Bolsonaro

O presidente afirmou, em São Paulo nesta terça-feira (2), que não mantém expectativas em relação ao julgamento do principal adversário na última eleição

03/09/2025 às 08h10
Por: Ball da rádio Fonte: itatiaia
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Lula defende presunção de inocência e diz esperar justiça no julgamento de Bolsonaro

O presidente Lula (PT) afirmou que não mantém nenhuma expectativa sobre o resultado do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus pela suposta tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF). Em São Paulo, ao ser questionado sobre a ação penal contra seu principal adversário nas urnas na última eleição, em 2022, o petista respondeu que “ninguém está julgando ninguém pessoalmente” e defendeu a imparcialidade do processo.

“Tem os autos, tem delações, tem provas, e as pessoas que estão sendo acusadas têm o direito à presunção da inocência. Ele [Bolsonaro] pode se defender, assim como eu não pude me defender e não reclamei. Não fiquei chorando, fui à luta”, disse o presidente.

Nesta terça-feira (2), Lula foi até a capital paulista para prestar condolências aos familiares do jornalista Mino Carta, que morreu aos 91 anos após duas semanas de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês.

Ainda sobre o julgamento, Lula afirmou que espera que a justiça “seja feita”, com respeito ao direito à presunção da inocência de Bolsonaro e de seus aliados. “Desejo para mim e para qualquer inimigo meu apenas o direito à presunção da inocência, para que o Brasil saiba da verdade e apenas da verdade”.

Os réus do chamado “núcleo crucial” das investigações serão julgados pela Primeira Turma do Supremo:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Alexandre Ramagem, deputado federal e diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro;
  • Almir Garnier, comandante da Marinha no governo Bolsonaro;
  • Anderson Torres, ministro da Justiça no governo Bolsonaro e secretário de Segurança do Distrito Federal durante os atos de 8 de janeiro de 2023;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa no governo Bolsonaro;
  • Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e ministro da Casa Civil e da Defesa durante a gestão do ex-presidente.

Os réus serão julgados pela Primeira Turma do STF ao longo de duas semanas, em cinco sessões, com a expectativa de sentença apenas no último dia.

Confira as datas e horários:

  • 2 de setembro – 9h às 12h e 14h às 19h
  • 3 de setembro – 9h às 12h
  • 9 de setembro – 9h às 12h e 14h às 19h
  • 10 de setembro – 9h às 12h
  • 12 de setembro – 9h às 12h e 14h às 19h

Se condenados, as prisões dos réus não é imediata, com a pena passando a valer apenas quando o processo estiver concluído, não havendo a possibilidade de returno.

Neste primeiro dia, o ex-presidente não compareceu ao julgamento. Bolsonaro está em prisão domiciliar por determinação do ministro Alexandre de Moraes após descumprir medidas cautelares.

A Primeira Turma do Supremo é composta por cinco ministros: Moraes, Cármen LúciaLuiz FuxFlávio Dino e Cristiano Zanin.

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