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Empresário condenado por morte de promotor em BH é preso novamente

Luciano Farah Nascimento, condenado pela morte do promotor Chico Lins, foi preso por ter assassinado um homem, na mesma época, com pelo menos 16 tiros, em Contagem, na Grande BH

18/03/2024 às 07h43
Por: Carlos ball Fonte: em
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Empresário condenado por morte de promotor em BH é preso novamente

O empresário Luciano Farah Nascimento, condenado a mais de 21 anos de prisão pela morte do promotor de Justiça Francisco Lins do Rêgo, em 2002, voltou a ser preso nesse sábado (16/3), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Luciano era alvo de um mandado de prisão, expedido na última quarta-feira (14/3), conforme consta no sistema de informações da Secretaria Nacional de Segurança Pública, pelo assassinato de outro homem, na mesma época.

A informação sobre a prisão foi confirmada à reportagem pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) de Minas Gerais.

O mandado de prisão foi cumprido pela Polícia Civil. Após os procedimentos, Luciano Farah foi encaminhado ao sistema prisional de Nova Lima e segue à disposição da Justiça. O pedido de prisão foi apresentado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e acatado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

De acordo com o MPMG, dez dias antes do assassinato do promotor, em janeiro de 2002, Luciano Farah Nascimento havia cometido outro assassinato, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A vítima foi atingida por pelo menos 16 tiros, segundo a Promotoria. 

"Após a realização de dois julgamentos pelo Tribunal do Júri e de sucessivos recursos, ele e o executor do crime tiveram a pena concretizada pelo TJMG, em 16 anos de reclusão. O MPMG, diante da pena fixada, provocou o Tribunal para que expedisse mandado de prisão, já que, desde a aprovação da lei popularmente conhecida como “Pacote Anticrime” - Lei 13.964/19, as condenações no Tribunal do Júri a pena igual ou superior a 15 anos devem ser imediatamente executadas", informou o órgão.

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