O atacante Cuello mal chegou ao Atlético e já desponta como um dos principais nomes do elenco neste começo de 2025. Vindo do Athletico-PR, o argentino soma dois gols e três assistências em dez jogos e foi peça importante no hexacampeonato Mineiro deste ano.
Em entrevista ao jornal argentino Olé, Cuello falou sobre esse começo de caminhada no Galo e citou o peso do técnico Cuca não só na negociação, mas também nos resultados que vem entregando em campo.
“Ele esteve um tempo no Athletico-PR ano passado, a gente já se conhecia. Ele foi uma das pessoas que me deu confiança para vir, para estar no time titular. E ele sempre me pede para ser agressivo, quando tenho algo para enfrentar, para enfrentar, para chegar ao objetivo. Eu tinha que marcar um gol, dar uma assistência e estar sempre lá na área, mesmo sendo um ponta. Sempre acompanhando as peças. Desde que cheguei, tive minutos e em pouco tempo conquistei a posição de titular. Ele me pede para continuar evoluindo, para continuar trabalhando para continuar crescendo”, comentou o argentino.
O jogador também não deixou de falar sobre a parceria com Hulk, tido por ele como “melhor do Brasil”. Cuello ainda explicou que recebe dicas do companheiro e se mostrou espantado com a capacidade do camisa 7, mesmo aos 38 anos.
“Ele sempre me diz para fazer tabelas, como são chamadas aqui. Ele sempre me diz que, dependendo do movimento que faz, sempre olhe para ele antes de dar o passe para ver se ele vai para o espaço ou vem para o pé. É um jogador que, apesar da idade, além da força física, possui uma vasta experiência. Ele é muito inteligente quando se trata de jogar, então ele facilita as coisas para você. A verdade é que, desde o primeiro dia que cheguei, nos entendemos muito bem. Fizemos grandes jogos desde que começamos, então é um grande prazer, e bem, espero passar muito mais tempo com ele”, analisou.
Outro nome exaltado por Cuello foi Deyverson. O argentino elogiou a alegria do companheiro no elenco e como isso tem impacto no dia a dia com os demais nomes do Atlético.
“Ele é um cara totalmente alegre, que está sempre feliz, você nunca o verá bravo, sempre fazendo piadas. É lógico que ele batalha. Me lembro do ano passado quando ele fez aquela coisa de agarrar as pernas contra o River [na Libertadores]. Em vez de ficarem bravos, eles riram muito. Eu vi e eles riram muito. É a essência dele, ele é assim. Ele é uma ótima pessoa, com um grande coração e tem histórias maravilhosas sobre os times em que jogou”, lembrou.
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