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Mãe acusada de matar filhos envenenados em BH alega ‘insanidade mental’

Justiça suspendeu processo contra a mulher de 38 anos após advogado pedir avaliação médica sobre as condições mentais da suspeita; Ministério Público concordou com o pedido

04/08/2025 às 17h41
Por: Ball da rádio Fonte: itatiaia
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Mãe acusada de matar filhos envenenados em BH alega ‘insanidade mental’

A mulher de 38 anos acusada de matar os dois filhos envenenados com chumbinho no bairro Jardim dos Comerciários, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, vai passar por exames que vão avaliar as condições mentais da suspeita no momento em que o crime foi cometido. Com isso, o processo contra a investigada foi suspenso pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (relembre o caso no fim da matéria).

Itatiaia apurou que o incidente de insanidade mental foi instaurado pela juíza Carolina Faria Baptista Peres, do Tribunal do Júri 2º Sumariante, a pedido do advogado de defesa da acusada e com a concordância do Ministério Público de Minas Gerais.

O exame de insanidade mental é um recurso usado para avaliar se o investigado tinha plena consciência dos fatos na hora de cometer o crime. Caso o exame revele alguma questão mental, a acusada pode ser declarada inimputável. Com isso, seria levada para um hospital psiquiátrico e judiciário ao invés de um presídio para cumprir a pena (caso condenada).

O processo segue suspenso até o exame ser concluído ou até decisão contrária da Justiça. Por enquanto, a acusada segue detida no Presídio Feminino de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Mãe mata filhos envenenados

De acordo com o delegado Humberto Júnior, da Delegacia de Homicídios de Venda Nova, a mulher teria colocado chumbinho na comida que serviu aos filhos na noite de 19 de novembro. Cerca de 40 minutos depois, eles apresentaram sintomas de envenenamento. A jovem de 18 anos faleceu no dia 24 de novembro. Já o adolescente de 12 anos morreu 15 dias depois.

A motivação do crime seria um desentendimento com o pai das crianças, que não foi identificado. Ela e o homem mantinham um relacionamento turbulento que se arrastava há 15 anos, e a mulher havia conseguido uma medida protetiva contra ele no dia 21 de outubro após uma confusão entre o casal. Desde a data, os dois não estavam mais juntos.

A suspeita está presa desde a morte da filha mais velha, no fim de novembro. No computador dela, foram encontrados registros de pesquisas por venenos e por como envenenar crianças sem deixar vestígios. A Polícia Civil suspeita que o marido da mulher tenha sido vítima de uma tentativa de envenenamento com o mesmo método, também no ano passado. De acordo com a Polícia Civil, ele teria apresentado sintomas após tomar um café servido pela mulher.

A acusada foi indiciada no início de abril por homicídios triplamente e quadruplamente qualificados contra os próprios filhos.

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