Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina comemoraram com dança as medalhas olímpicas conquistadas nesta segunda-feira, em Teahupoo, no Taiti. Depois de subirem ao pódio das Olimpíadas de Paris 2024, os surfistas brasileiros ensaiaram um "passinho" - e não esconderam a falta de talento.
– A gente, em dia off (sem competições), inventa de fazer essas coisas para descontrair. Já estamos aqui há vários dias. (É bom) dar umas risadas. Não somos dançarinos (risos) – disse Medina.
O surfista brasileiro ficou com o bronze em Teahupoo depois de vencer o peruano Alonso Correa na disputa pelo terceiro lugar.
– Hoje foi um dia especial para o surfe brasileiro. Conseguimos duas medalhas. Estamos super felizes, nos dedicamos para caramba para esse momento. O mais legal disso tudo é que somos o Brasil. Qualquer competição vamos dar o nosso melhor. Não só eu e a Tati, mas todo dia aqui tivemos essa troca de um puxar o outro. Estávamos na reta final e foram duas medalhas. Estamos super orgulhosos de nós mesmos – completou Medina.
Vice-campeã olímpica, ao perder na final para a norte-americana Caroline Marks, a brasileira Tatiana Weston-Webb disse que espera deixar um legado para surfistas mais novas.
– Eu realmente estou sem palavras. Foi uma semana muito emocionante, muito difícil, mas ao mesmo tempo muito divertida. Surfe é o que eu amo fazer, então me sinto muito abençoada de fazer o que eu amo. Só queria agradecer Deus por me deixar fazer tudo isso. Me sinto muito abençoada, realmente. Eu acho que para as meninas que estão nos assistindo é sempre acreditar nos seus sonhos, porque acreditando você pode conquistar tudo o que acreditar. Vamos com tudo, meninas – disse Tati.
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