De Buenos Aires – Uma Copa do Mundo, duas Copas América e uma Finalíssima. Em curto espaço de três anos, a população de Buenos Aires lotou as ruas entorno do tradicional Obelisco para comemorar quatro conquistas da Seleção Argentina. A sequência de títulos transformou os atuais jogadores em ídolos e instaurou uma nova ‘febre futebolística’ na capital portenha, palco dos próximos jogos de Atlético e Cruzeiro.
Quando o assunto é paixão por futebol, Buenos Aires se sobressai. A cidade está intrinsicamente ligada ao esporte, que estampa objetos, muros e outdoors e é referenciado em quase todos os locais públicos e pontos comerciais. Até sacolas de lixo têm as cores da Albiceleste.Não é à toa que a Grande Buenos Aires concentra 17 das 28 equipes que disputam o Campeonato Argentino. A capital também abriga uma quantidade altíssima de estádios – são 36 com capacidade para pelo menos 10 mil torcedores.
De norte a sul, em cada canto da cidade. Nas mãos de Mario Kempes, Diego Maradona ou Lionel Messi. Em dourado, mas sempre acompanhada de azul e branco. A taça da Copa do Mundo é a maior obsessão dos argentinos.
Com o título no Catar, há menos de dois anos, Messi encerrou de vez os questionamentos que pairavam sobre a sua carreira. Depois de anos de frustração e vários vices, o atacante levou a Argentina ao tricampeonato mundial (1978, 1986 e 2022).
Agora, as homenagens a Leo são tão frequentes quanto as feitas para Diego. Onde há foto de Maradona, há foto de Messi, e vice-versa. Além de estátuas e grafites que prendem os olhares dos turistas que caminham pela metrópole.
A única ‘pessoa’ que disputa espaço com os camisas 10 é Mafalda, criação do cartunista Quino que é símbolo cultural do país. Não há ponto em Buenos Aires que não tenha um souvenir da personagem à venda – muitas vezes, com a camisa da Seleção Argentina ou de um clube local.
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