Após quase dois meses de campanha com reviravoltas nas pesquisas de intenção de voto na reta final e intensas negociações para apoios nos bastidores, as urnas selaram o fim do primeiro turno da eleição para prefeito de Belo Horizonte mantendo na disputa apenas o deputado estadual Bruno Engler (PL) e o atual dono da cadeira em disputa, Fuad Noman (PSD).
O segundo turno coloca frente a frente um dos bastiões do bolsonarismo no estado contra um candidato à reeleição que reúne em torno de si o PSDB, União Brasil, mais uma miríade de legendas de centro-direita e agora precisará conquistar o espólio da esquerda para virar o jogo até 27 de outubro.
Engler terminou a votação na dianteira com 34,38% dos votos válidos ante 26,54% de Fuad. Em números brutos, o parlamentar conseguiu uma vantagem de quase 100 mil votos e terá três semanas para tentar, ao menos, manter essa margem.
Os dois líderes viveram um mês de ascensão nas pesquisas antes da decisão das urnas. A maioria dos levantamentos mostrou o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) na liderança durante quase toda a campanha e indicava uma leve desidratação na reta final. Na prática, a queda foi muito mais brusca.
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