Seis empresas apresentaram propostas para realizar a duplicação da BR-381 na chegada e saída de Belo Horizonte nesta quarta-feira (4/12). O trecho de cerca de 13 quilômetros entre a capital mineira e Ravena é conhecido pelo gargalo provocado pela confluência do tráfego da Região Metropolitana e o da estrada. Ponto complicado para obras, ele foi retirado do trajeto concedido à iniciativa privada e assumido pelo Governo Federal. A empreiteira vencedora do processo terá cerca de R$ 520 milhões para concretizar as intervenções nos próximos três anos e meio.
Nesta quarta, encerrou-se o prazo para que empresas interessadas fizessem propostas. Vence quem oferecer o maior desconto no valor das obras, que partiu de R$ 521,5 milhões no edital. Mesmo com as empresas já apresentando suas ofertas fechadas, o número enviado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) não é uma garantia de vitória no processo licitatório, já que os técnicos do governo federal ainda vão avaliar os detalhes das propostas para determinar se elas são exequíveis.
A Construtora Luiz Costa Ltda. foi a que apresentou a melhor proposta, declarando ser capaz de duplicar o trecho com R$ 509,9 milhões, um deságio de 2,2% em relação ao valor determinado no edital. Trata-se da empresa que venceu o processo licitatório para o lote 8A da estrada e fará as obras entre Ravena e Caeté.
Na sequência, estão a CPM Construtora Ltda., que ofereceu 2,1% de desconto; a Nova Renascer Ltda., com redução de 1%; a AM2 Brasil Engenharia Ltda. com proposta 0,05% mais barata que a do edital; e RNL Trade and Facilities Ltda. e a Construtora Caiapó Ltda. ambas propondo um preço 0,01% menor que os R$ 521,5 milhões originais.
O DNIT informa que não há um prazo determinado para que a análise termine e a empreiteira vencedora seja divulgada. Como referência, no caso do processo do Lote 8A, o prazo entre o envio das propostas e a indicação da empresa responsável pelas obras foi de 23 dias.
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