A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou na noite desta quinta-feira (6) no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) referente aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
A manifestação da defesa ocorre no último dia do prazo estipulado pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que é o relator do caso.
No documento, os advogados de Bolsonaro alegam apontam vícios da investigação, em uma tentativa de anular a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.
“Contudo, cabe à defesa exercer o contraditório de forma ampla, apontando, com o devido respeito, os vícios da investigação com base na Lei e na Jurisprudência consolidada. Não seria necessário lembrar, mas faz bem à legitimidade do processo a incisividade da defesa, desde que respeitosa”, afirmou a defesa.
Os advogados disseram não ter conseguido acessar as mídias utilizadas no relatório da Polícia Federal que consta na peça acusatória.
“A defesa não possui a íntegra das mídias, o que a impede de conhecer a integralidade da prova e de também selecionar os trechos que são de seu interesse”, destacou em um trecho”, diz outro trecho da defesa.
Bolsonaro e outras 33 pessoas foram denunciadas pela PGR por tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, organização criminosa, golpe de estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
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