A onça-pintada que matou o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, no Pantanal sul-mato-grossense, teria expelido fragmentos ósseos e cabelos “possivelmente humanos”. O animal foi capturado por biólogos e está em recuperação no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande.
Ao UOL, o delegado Luis Fernando Domingos Mesquita, responsável pelo caso, afirmou que os materiais foram encontrados nas fezes da onça em dois momentos. Primeiro, durante o transporte após a captura e, depois, no CRAS, para onde o animal foi levado.
Uma perícia da Polícia Civil vai confirmar se o material encontrado é humano. Serão analisados o DNA dos restos mortais de Jorge, do sangue encontrado no local do ataque e do material encontrado nas fezes da onça. A investigação tenta confirmar se a morte do caseiro foi realmente causada pelo animal.
À Itatiaia, o Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul) afirmou que o estado de saúde da onça é estável. Ainda em reabilitação, o animal está ativo, principalmente durante a noite (o que é comum para a espécie) e se alimentando adequadamente. O felino está alerta e consciente.
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