O governo federal atendeu o pedido da família de Juliana Marins para uma nova autópsia do corpo da brasileira. A decisão foi anunciada na noite desta segunda-feira (30) pela Advocacia-Geral da União (AGU).
O pedido foi feito pela Defensoria Pública da União (DPU) e a decisão da AGU foi comunicada à 7ª Vara Federal de Niterói.
O corpo de Juliana passará pelo novo exame assim que chegar ao Brasil, nesta terça-feira (1°), a pedido do governo. Segundo a AGU, os detalhes de como e onde será feita a nova autópsia serão definidos na reunião desta terça-feira (1°), quando serão indicadas as responsabilidades de cada ente federativo.
A primeira autópsia foi feita no Hospital Bali Mandara. Segundo o médico legista Ida Bagus Putu Alit, Juliana teria morrido no mesmo dia, minutos após a queda, em razão de um traumatismo grave.
No entanto, imagens de drones captadas por turistas flagraram momentos que Juliana aparece se mexendo na primeira queda. A versão levantou dúvidas à família, já que a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta não esclareceu o momento exato da morte.
O objetivo da nova autópsia é esclarecer se Juliana morreu imediatamente após a queda ou se resistiu por algum tempo sem atendimento.
Sexta-feira, 20 de junho (horário de Brasília)
Juliana estava no segundo dia de trilha, com cinco pessoas e um guia, no ponto mais alto do Monte Rinjani, que tem mais de 3 mil metros de altura. Era sábado (horário local) no horário local e a jovem caiu cerca de 300 m abaixo da trilha. A jovem foi reconhecida pela irmã por meio de imagens de drones de turistas que a localizaram. Ela estava com uma calça jeans, camiseta, luvas e tênis, porém não tinha um casaco e seus óculos (ela tem cinco graus de miopia).
Desde que soube do acidente, a família da jovem criou uma conta nas redes sociais onde fazia um apelo para que ela fosse encontrada. Um grupo de turistas encontrou os parentes dela nas redes sociais e começou a informá-los do que acontecia pelo WhatsApp.
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