Dia Nacional do Funk: relembre estrelas do funk que já morreram mas marcaram a história

É celebrado neste sábado (12) o Dia Nacional do Funk. A data foi criada para reconhecer e valorizar a importância cultural e social de um dos principais gêneros musicais do Brasil. Nascido nas comunidades periféricas, o funk brasileiro evoluiu ao longo das décadas e se tornou uma das manifestações artísticas mais populares do país.

Com batidas marcantes e letras que retratam a realidade das favelas, o funk conquistou espaço nas rádios, nas pistas de dança e, mais recentemente, nas grandes premiações musicais, como foi o caso de Anitta com o álbum “Funk Generation”. O disco da cantora carioca, que desde o início da carreira foca na valorização e reconhecimento do gênero — inclusive mundialmente, foi indicado ao Grammy na categoria de ‘Melhor Álbum de Pop Latino’ em 2025.

Além de ser um fenômeno musical, o funk também carrega em sua história nomes que foram pioneiros e se tornaram ícones do gênero e que, infelizmente, vivem apenas na memória dos fãs. Alguns artistas deixaram um legado importante e seguem sendo lembrados pelos fãs e por toda a cena musical.

Relembre cinco artistas que marcaram o funk brasileiro mas já morreram:

• MC Daleste (1992–2013): um dos nomes mais promissores do funk paulista, MC Daleste foi assassinado durante um show em Campinas (SP), aos 20 anos. Sua morte teve grande repercussão e gerou debates sobre a violência enfrentada por funkeiros.
• MC Kevin (1998–2021): conhecido por seu estilo irreverente e suas músicas de sucesso, MC Kevin morreu aos 23 anos após cair da varanda de um hotel no Rio de Janeiro. Ele era namorado da advogada Deolane Bezerra.
• MC Zói de Gato: (1993-2009) o cantor iniciou sua carreira em 2007 e surgiu como um grande talento do funk, mas morreu em acidente de carro em 2009, aos 16 anos, ao retornar de um show na zona sul da capital paulista.
• MC Sapão (1978–2019): dono de uma voz potente e de sucessos como Vou Desafiar Você e Rei do Baile, MC Sapão faleceu aos 40 anos, vítima de complicações de uma pneumonia.
• Mister Catra (1968-2018): um dos maiores ícones do funk carioca, Mister Catra ficou famoso por seu carisma, suas letras ousadas e sua risada inconfundível. Ele morreu aos 49 anos, vítima de um câncer no estômago.