Até as 16h desta terça-feira (20/2), nove deputados mineiros haviam assinado o pedido de abertura de um processo de impeachment para retirar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do cargo.
A proposta foi feita pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na noite do último domingo (18/2). A movimentação acontece após falas recentes do presidente comparando ações de Israel contra palestinos com o Holocausto praticado pelos nazistas contra os judeus. O Estado de Minas conversou com alguns dos deputados de Minas Gerais que assinaram o texto para entender a motivação de cada um.
“Definitivamente, o caminho da paz não será construído por narrativas falsas e irresponsáveis e com interesses ilegítimos, e muito menos com a defesa de terroristas”
“Frente ao exposto, não há dúvidas que a declaração absurda compromete as relações internacionais do país, acarretando prejuízos à economia - já em rumo caótico - e ao povo brasileiro. O desgoverno impera no país! E tudo isso é somado à falta de apoio e aos ataques reiterados ao agronegócio brasileiro, setor que sustenta nossa economia, e, principalmente, aos produtores de leite, que estão órfãos de políticas públicas”, concluiu ao EM.
Mauricio do Volêi (PL-MG) disse que foi motivado pelas declarações do presidente sobre a guerra em Gaza, na qual ele avaliou como um crime de responsabilidade contra o país. “Por ser um ato hostil contra uma nação estrangeira, que, aliás, foi a única que mandou ajuda ao Brasil quando ocorreu a tragédia em Brumadinho-MG”.
“Isso expõe o Brasil, inclusive, ao perigo da guerra, tirando a neutralidade da nossa nação. Por esse motivo, acreditamos que Lula não tenha a capacidade de liderar o país e devido ao crime de responsabilidade deva sofrer o impeachment”, afirmou.
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