O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte pelo PL, Bruno Engler, participou do programa Alterosa Alerta nesta segunda-feira (7/10), marcando seu primeiro compromisso de campanha desde que foi confirmado no segundo turno, onde enfrenta Fuad Noman (PSD). Durante a entrevista, ele destacou a segurança pública como sua principal pauta e direcionou críticas ao adversário.
Engler saiu na frente no primeiro turno, com 34,38% dos votos válidos, enquanto Fuad obteve 26,54%. Em números absolutos, o parlamentar conseguiu uma vantagem de quase 100 mil votos e terá três semanas para tentar, pelo menos, manter essa margem.
“A primeira coisa que o prefeito precisa fazer é assumir a responsabilidade. O atual prefeito, de maneira vergonhosa, ignora e disse recentemente em uma entrevista que segurança não é com ele, que é problema do governador do estado e que não tem nada que ele possa fazer. Comigo e com a Coronel Cláudia [sua vice] será diferente”, afirmou Engler ao jornalista Renato Rios Neto.
O deputado estadual afirmou que trata a segurança pública com “responsabilidade” e que essa será sua prioridade se for eleito. “Hoje temos menos guardas municipais do que o necessário. Vamos aumentar esse número para 4.000 e instituir as rondas ostensivas municipais, além de espalhar bases móveis da Guarda Municipal por toda Belo Horizonte. Também vamos ampliar patrulhas específicas, como a Patrulha Maria da Penha, para prevenir a violência contra a mulher; a Patrulha Escolar, para garantir a segurança dos alunos; e a Patrulha SUS, para proteger o sistema de saúde”, detalhou.
Sobre os moradores em situação de rua, Engler destacou que a atual administração não possui um diagnóstico preciso, o que dificulta a solução do problema. “Os números oficiais da prefeitura, sob a gestão de Fuad, indicam pouco mais de 5.000 pessoas em situação de rua em Belo Horizonte. Isso é um desrespeito com o cidadão. Só na região central há mais do que isso. Como a prefeitura vai resolver o problema se sequer sabe quantos moradores de rua existem? Assim que assumirmos, faremos um mapeamento amplo para entender quantos são e onde estão. A partir disso, vamos dialogar com essas pessoas para entender as razões que as levaram às ruas”, disse o candidato.
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