O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou, nesta quarta-feira (21), estar disposto a um “cessar-fogo temporário” na Faixa de Gaza para que reféns israelenses sejam libertados. O chefe de Estado ainda afirma que 20 dos capturados pelo Hamas estão “com toda certeza” vivos.
“Se houver uma opção para um cessar-fogo temporário, para libertar os reféns, estaremos prontos”, declarou Netanyahu em uma coletiva de imprensa em Jerusalém.
Netanyahu voltou a dizer que o Exército israelense controlará “toda a Faixa de Gaza” ao final da ofensiva lançada contra o movimento islamista Hamas no território palestino.
No entanto, acrescentou que “devemos evitar uma crise humanitária para manter nossa liberdade de ação operacional”.
As declarações do primeiro-ministro de Israel ocorrem no mesmo dia quando o Exército do país disparou “tiros de advertência” durante a visita de um grupo de diplomatas de diversos países na Cisjordânia, evento que foi classificado por países europeus e entidades internacionais, como a ONU, como “inaceitável”.
O incidente ocorre em meio a crescentes pressões internacionais contra a nova ofensiva de Israel na Faixa de Gaza. Em resposta aos disparos países como França, Itália, Espanha e Portugal convocaram embaixadores de Israel para prestarem esclarecimentos sobre o ocorrido.
Os militares israelenses afirmam ter feito “tiros de advertência” após a delegação se desviar de uma rota pré-aprovada e lamentaram pelo “inconveniente”.
“A delegação desviou-se da rota aprovada e entrou em uma área onde não estava autorizada a entrar”, e “soldados que operavam na área dispararam tiros de advertência”, afirmou um comunicado, acrescentando que o exército “lamenta o inconveniente causado”. (Com informações de AFP)
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