A decisão de adotar um cão idoso ou com deficiência vai além de oferecer um lar: é a chance de dar qualidade de vida a quem já enfrentou abandono, doenças ou limitações.
Muitos evitam esses pets por medo dos custos ou da complexidade dos cuidados, mas muitos médicos-veterinários e adotantes relatam que apostar nesses animais é ato de amor.
Segundo a ONG carioca Focinhos de Luz, pets idosos, deficientes ou com problemas crônicos têm muito menos chances de encontrar famílias.
Dados da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) indicam que pets idosos são frequentemente abandonados por perderem mobilidade ou energia.
Ainda assim, ao ganharem um novo lar, eles se mostram carinhosos, tranquilos e fáceis de cuidar em um ambiente calmo.
Para estimular esse tipo de adoção, a Focinhos de Luz, por exemplo, tem o programa Sua Vida + Especial, assumindo gastos extras como exames, cirurgias e medicação, mesmo após a adoção.
Benefícios mútuos
Especialistas em saúde pública também destacam benefícios para quem convive com esses animais.
Um estudo japonês do Tokyo Metropolitan Institute monitorou 11 mil idosos por quatro anos e constatou: quem tinha cães apresentou risco 40% menor de desenvolver demência, devido ao aumento da atividade física e à socialização gerada pelos passeios.
Antes de decidir pela adoção, os tutores devem considerar:
O impacto vai além dos animais. A Focinhos de Luz e outras organizações relatam que, ao assumirem cuidados com um cão especial, adotantes também se engajam em redes de apoio, fortalecem laços comunitários e inspiram outras adoções.
Além disso, cães idosos costumam ser mais tranquilos, dormem mais, fazem menos bagunça e aprendem comandos com facilidade.
Para famílias que não têm tempo ou disposição para educar filhotes, adotar um animal maduro pode ser uma ótima escolha ideal.
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