Samir Xaud, presidente eleito da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), admitiu que houve uma resistência dos clubes à sua candidatura. No entanto, em entrevista ao CNN Esportes S/A deste domingo (25), ele afirmou que abrirá as portas da entidade para ouvir os dirigentes.
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Após Ednaldo Rodrigues ser destituído do cargo, 30 clubes manifestaram apoio a Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF). Xaud, que à época era vice-presidente da Federação Roraimense de Futebol, recebeu o apoio de 25 federações e de 10 clubes. Esse desequilíbrio possibilitou a candidatura única do roraimense.
Eleito para o cargo máximo do futebol brasileiro até 2029, ele admitiu a cizânia. Contudo, destacou que entende a postura dos dirigentes, dado ao ineditismo da situação:
“Teve uma resistência, eu até entendo o posicionamento dos clubes em relação ao pleito eleitoral, mas todos fomos pegos de surpresa pela decisão judicial. Então, nós precisávamos resolver o mais breve possível, porque eles deram um prazo bem curto e a queixa dos clubes foi essa, que não tiveram tempo de participar, de sentar na mesa”, analisou.
No entanto, ele afirmou que manterá a porta aberta para buscar um entendimento com os presidentes.
“Mas como eu falei, o diálogo está aberto. Eu conversei pessoalmente com todos os presidentes, entendo o posicionamento de cada um. Isso é um pleito eleitoral democrático, como outro qualquer. Então, o diálogo tem sempre que existir”, disse.
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